Saiba mais sobre a respiração do bebê

4 de jul de 2019
Durante o desenvolvimento da criança a respiração correta é muito importante.  Respirar pelo nariz é fundamental. Algumas vezes podem surgir perturbações no ato de inspirar, fazendo com que o bebê encontre dificuldade em respirar pelo nariz, passando a respirar somente pela boca. Estas interferências podem ser relacionadas a hábitos orais inadequados (chupetas, mamadeiras, sugar dedo), falta de amamentação no peito, aumento de adenóides e amídalas, processos alérgicos e até mesmo desvio de septo. Qualquer alteração na respiração do bebê merece atenção, pois o nariz tem a como função filtrar, umedecer e aquecer o ar inspirado que seguirá para os pulmões. As consequências da respiração oral equivocada são prejudiciais, principalmente com o passar dos anos. Deixar de respirar pelo nariz e respirar pela boca podem trazer sérios prejuízos à formação do bebê. Respirar pela boca altera a função muscular, tornando os músculos da face flácidos e a boca fica mais facilmente aberta. Esta flacidez faz com que a criança respire ainda mais pela boca, não tendo força para mastigar alimentos mais sólidos. A respiração oral (pela boca) altera a mastigação, deglutição e sucção, e provoca modificações na arcada dentária como queixo para trás, céu da boca estreito e profundo, além de má formação da arcada. Em casos mais graves, o hábito de respirar pela boca pode modificar, inclusive, a face, de modo que o rostinho da criança fique alongado. Posteriormente, a alteração muscular começa atingir a postura corporal, podendo deixar os ombros caídos para frente, problemas na coluna e joelhos para dentro. Sinais que a mamãe deve ficar atenta em relação a maneira que o bebê respira: É importante verificar se a criança dorme com a boca aberta ou se ronca, se ela baba durante o sono ou se possui pesadelos constantes. Outros sintomas de que a respiração não está de forma correta podem ser diminuição de olfato e paladar, sono agitado, olheiras, sonolência, dificuldade de aprendizagem ou desconcentração. Quanto antes o diagnóstico for realizado, menor serão os prejuízos para o bebê. Por Carolina Leal