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Por Carolina Leal
A dupla chupeta e paninho
A famosa dupla infalível, chupeta e paninho, funciona como um suporte emocional que o bebê utiliza, que serve para acalmar na ausência da mãe, além de auxiliar no processo da retirada do peito e também ajudar a dormir.
Um dos integrantes da dupla pode ser um paninho, uma fralda um cueiro, um bichinho de pelúcia, entre outros. O fato é que ele será carregado para todos os lugares, e tem valor sentimental. Por este motivo é importante que os pais tratem com atenção a retirada da criança depois de um certo tempo, sem traumas.
Estes tipos de objetos são chamados pelos psicólogos de objetos de transição, pois eles apóiam a criança em lidar com o fato de que ela e a mãe se separam, se ausentam em certos momentos, de que não são inseparáveis. É saudável e normal a ligação da criança com estes objetos, que a partir do segundo ano de idade, começa a desistir e a se desapegar da dupla companheira. A fase do desapego acontece em razão de que o bebê já se encontra mais maduro e expressa suas carências de outras formas, principalmente com a fala. A convivência com amiguinhos aumenta e serve também de estímulo a largar a dupla.
A atenção nesta fase é com a chupeta, pois após os dois anos, ela pode prejudicar a saúde da criança em relação à face, dentição e respiração, mas não deve ser retirada de repente, e sim de forma gradativa para evitar conflitos emocionais com a criança, pois este era um dos únicos recursos que ela conhece para se acalmar , não ficar angustiada e lidar com a insegurança.
Cada criança tem o seu tempo, mas se ela chegar aos cinco anos de idade e continuar com o hábito de utilizar a chupeta ou o paninho, algum problema com ela ou com o ambiente em que vive pode estar ocorrendo. Neste caso, a ajuda de um psicólogo infantil pode ajudar a resolver o problema.